O perfeccionismo e a sensibilidade exacerbada são importantes características associadas à dimensão emocional de crianças superdotadas. Quando falamos de intensidades, essa questão auditiva impacta diretamente no processamento emocional.
A escola e ambientes com muitos estímulos sonoros ou ruídos trazem ainda mais sobrecarga sensorial. Para compreender a complexidade de nossas emoções se faz necessário entender como processamos as sensações.
Estudo de Heaton, Davis e Gay (2003) investigou a hipersensibilidade ao som em crianças superdotadas. Os resultados, mostraram que elas eram mais sensíveis a estímulos sonoros e tinham maior dificuldade em filtrar informações auditivas irrelevantes.
Estudo de Webb e Latimer (1993) examinou a relação entre a sensibilidade ao som a superdotação em crianças. Descobriram que elas eram mais propensas a ter uma sensibilidade aumentada ao som, o que
poderia afetar sua capacidade de concentração e desempenho acadêmico.
Estudo de Pfeiffer (2001) examinou a relação entre a sensibilidade ao som e a superdotação em crianças. Os resultados mostraram que elas eram mais sensíveis a estímulos sonoros e tinham maior dificuldade em lidar com ambientes barulhentos, podendo afetar negativamente seu desempenho acadêmico e social.
Estudo de Winner e Martino (2000) investigou a sensibilidade ao som em crianças superdotadas e crianças com autismo. Os resultados mostraram que ambas tinham maior sensibilidade ao som em comparação com crianças neurotípicas. No entanto, as crianças superdotadas não apresentaram os mesmos desafios de processamento sensorial que as com autismo.