
Experimentar um novo alimento está diretamente relacionado com a avaliação sensorial, que inclui o paladar, o olfato e o tato. Caso a criança sinta sua cor ou textura como algo “perigoso” ou “diferente”, dificilmente vai se arriscar a provar alimentos com essas características.
A região oral, composta pela parte interna e externa da boca, apresenta um grande número de receptores táteis, responsáveis por levar ao cérebro informações sobre texturas e consistência dos objetos e alimentos. Mas, ao longo do desenvolvimento, é possível que alguns bambinos passem por uma disfunção de integração sensorial, a hiperresposta tátil.
Por isso, brincar e estimular o contato com novos alimentos é importante para que a criança tenha uma melhor aceitação. Assim como o trabalho do Terapeuta Ocupacional no tratamento de seletividade alimentar.
A Terapia de Integração Sensorial traz estímulos adequados a cada criança, por meio de atividades lúdicas que levam em conta também fatores orgânicos, como metabólicos e neurológicos. Quando antes for iniciada a terapia, mais fácil será de reverter o quadro e prevenir outros problemas.
Confira algumas dicas importantes
- Não forçar a criança a comer, fazendo o contato com a comida de forma prazerosa;
- Levá-la ao supermercado para ajudar a escolher frutas, legumes e outros alimentos;
- Fazer com que ela participe do preparo do lanche e outras refeições;
- Testar receitas em forma de brincadeiras e até mesmo oferecer comidinha aos bonecos;
- Evitar eletrônicos no momento das refeições e compartilhar do momento em família.